O cantor pernambucano chega com voz e violão para presentear Olinda e Recife, no aniversário de ambas.
Aproveitando o período de isolamento, o cantor e compositor pernambucano Alceu Valença lança, nesta sexta-feira (12), o álbum “Sem Pensar no Amanhã”, o primeiro de três programados no estilo voz e violão, para este ano.
Em quarentena desde março do ano passado, Alceu Valença aproveitou o período de incerteza para tocar violão como nunca em sua casa no Rio. Acostumado a passar mais tempo na estrada do que em casa, de um momento para outro, o artista andarilho viu-se obrigado a recriar seu cotidiano sem tempo de pensar no amanhã, o que o levou a desenvolver o projeto que, ao todo, conta com cerca de 30 músicas, gravadas entre novembro e janeiro. O violão acabou sendo sua melhor companhia.
Uma curiosidade bem bacana é que “Sem Pensar no Amanhã” sai no dia do aniversário de Olinda e Recife, duas das grandes inspirações do compositor. De acordo com o artista, o álbum segue uma espécie de roteiro cinematográfico. “Gosto de inventar um roteiro em meus discos e mesmo nas apresentações ao vivo. Um álbum pode ser pensado como uma viagem ou um filme. A câmera vem da praia de Boa Viagem em “La Belle de Jour”, sobrevoa igrejas de Olinda em “Mensageira dos Anjos”. Viajamos no “Táxi Lunar”, no trem da “Estação da Luz”, vamos até a ilha de Itamaracá e a praia de Marinha Farinha com a “Ciranda da Rosa Vermelha”. A música leva a lugares onde a quarentena nos impede de chegar”, explica Alceu.
E como você bem sabe, não há vírus capaz de deter a poesia do cantor pernambucano. Dessa forma, Alceu nos conduz ao imaginário carnavalesco olindense. No frevo “Chego Já”, saúda blocos históricos como Elefante, Pitombeira, Segura a Coisa. Trafega por mares de Holanda, Luanda e Salvador no bloco das flores de “Pirata José”. Originalmente um frevo-de-bloco, o “Beija-Flor Apaixonado” ganha contornos de samba, a exemplo da inédita “Sem Pensar no Amanhã”, que celebra a magia carnavalesca da cidade histórica de Olinda. Passada a folia imaginária, o canto dos rouxinóis e dos concrizes surge entre papoulas vermelhas pelo encanto de “Iris”. “Marim dos Caetés” remete ao nome indígena ancestral da Olinda guerreira. O artista e a cidade ressurgem revigorados em sua essência.
E aí? Quer saber mais detalhes do álbum? Então, "Sem Pensar no Amanhã" corra para sua plataforma digital favorita e curta já toda a poesia de Alceu Valença!
Comentários
Postar um comentário